Embora não seja uma prática nova, a criação de Zines continua a ser um meio interessante e relativamente económico para criar conteúdos de forma colaborativa. O conteúdo pode ser muito diversificado no seu formato e dar liberdade de expressão aos criadores. Além disso, a distribuição é agora facilitada na era digital, uma vez que as zines também podem ser transformadas em formato digital e partilhadas em diferentes canais das redes sociais.

A zine também pode ser uma forma inovadora de envolver as crianças num determinado tópico ou evento. De facto, encontrámos alguns exemplos de museus que organizaram actividades de criação de zines no contexto de exposições específicas (por exemplo, aqui ou aqui). Isto permite que os participantes aprofundem o tema e troquem diferentes perspectivas sobre o tema da exposição. No final, o museu também pode utilizar a zine como uma comunicação para outras crianças e adolescentes para os levar a visitar a exposição/evento.  

Por fim, também foi realizada investigação perspicaz sobre os benefícios da produção de zines para jovens de comunidades marginalizadas (LGBTQ+ em particular). As duas investigações que encontrámos sobre o tema mostram sinais de que as zines funcionam para reforçar a presença de vozes marginalizadas, ao mesmo tempo que constituem um recurso importante para a construção de comunidades e a resistência política.